Flaws of characters a main focus? It's complicated
2.75
a ideia é legal e o enredo, empolgante (ainda que não seja exatamente confortável ser lembrada de que também perco muito tempo destruindo minha própria vida lol). me lembrou a parte que todo mundo acha chata em The Host da Stephenie Meyer e eu amo: os diálogos internos entre as duas personagens, inicialmente fora de controle e depois, de alguma forma, em equilíbrio. apesar de eu ainda não ter assistido ao filme, este conto também me fez pensar em Everything Everywhere All At Once. porém, a protagonista deixa de fazer questionamentos óbvios e o final é simplista demais para um problema de tão alto risco quanto o futuro e nossa influência direta sobre ele. além disso, o narrador faz umas retomadas repetitivas que parecem erro de revisão, os diálogos não soam muito naturais, e os personagens secundários só estão lá pra cumprir tabela. por outro lado, a história é redondinha, então vale a pena lê-la se você estiver sem saber com que usar a nova promo do kindle unlimited.
[I'm feeling too anxious to write a review in english right now, but I'd recommend this book to both fans and haters of Lukov, With Love 👏]
tenho tanta coisa pra falar sobre este livro, principalmente como passei metade dele odiando um protagonista e permaneci me identificando horrores com o outro até o fim... mas no momento estou com ainda mais preguiça de elaborar, o que sempre sinto vontade de fazer quando percebo que dediquei muito tempo e energia a um livro pra acabar lhe dando 3 estrelinhas neste website. começou em 2, pq o fato de o meu menino introspectivo e trabalhador, Henry, babar desde o início no palhaço ingrato e mal educado do Theo me impedia de simpatizar totalmente com ele; quase chegou em 4, pois vivo de Momentos, e alguns aqui me mostraram que a rivals to lovers não estava tão perdida assim e outros me fizeram perceber que curto um domestic fluffy antes de os personagens ficarem juntos; então desceu pra 3, pq infelizmente ainda tenho uma cabeça pensante, e se eu relesse ainda acharia o Theo irritante (não apenas incompreendido) na primeira parte. outra resalva é quanto ao duplo pov: me peguei pensando em alguns capítulos que determinados acontecimentos seriam mais emocionantes se descritos pelo outro mc (principalmente pq o Henry é uma pessoa de poucas palavras, então pelo menos o capítulo do avião/aeroporto deveria ter sido divido entre os dois). agora quem, assim como eu, achou que faltou mais patinação artística e competição olímpica em From Lukov, With Love vai no mínimo se divertir bastante com esta versão m/m — que também tem mais cenas de sexo do que a enrolação disfarçada de slow burn da Mariana Zapata, porém se faz uma leitura marcante mais por conta do conhecimento que a Keira Andrews demonstra ter sobre o esporte que qualquer outra coisa. inclusive já separei outros romances da autora pra ler no kindle, porque, apesar de a smut dela não ter tanto impacto pra mim (nem mesmo em Reading the Signs, que entrega um casal bem mais do meu gosto), seus personagens são muito relatable e ela parece se comprometer com as situações em que os coloca (pelo que vi de sua backlist, essas situações são bem diversas). além disso, é impressionante como a história realmente parece uma slow burn mesmo tendo só 250 páginas; o que, somado a todo o resto, me faz pensar que sua adaptação daria uma ótima mistura de Heartstopper e Spin Out na Netflix.
ps: assim como Reading the Signs, o título Kiss and Cry parece muito simples de primeira, mas mas na verdade tem uma explicação bem legal, diretamente ligada ao esporte em foco.
although I don't know shit about baseball and don't care about the sport at all, this was a pretty solid read, especially if compared to the other two kindle unlimited books I pick up this week (not me starting to make use of my 6-month subscription offer when there are only 20 days left of it). the characters are well-realized, at least for a contemporary romance, and the writing doesn't make the laziest choices, which, again, it's a breath of fresh air in the genre for me. even the dialogues are relatively smart and have a natural flow most of the time.
as for the cast, both mc's --rookie Nico and veteran Jake-- have relatable backstories, the baggage they bring with them feels real, and their motivations and struggles (anxiety, internalized homophobia, fear of coming out to family and the public, and losing passion for a sport you're great at) aren't cheap. the rest of it falls to the sidelines, but I particularly liked Jake's mother.
so why did I take two stars? as usual, the biggest problem was that I started to lose interest as soon as the characters got together; but here that made me realize their relationship, despite its strong foundation, lacked yearning in general and wasn't as sexy as it could be with the obvious age gap and the protagonists' preference for light BDSM. my favorite of their sex encounters was the messy kiss against the wall in Nico's childhood bedroom, just because of all the whispered truths. unfortunately, the tone of it didn't last; and the first sex scene had such a lame start, wasted such a crucial moment, I almost gave up on the book lol.
additionally, while Jake's reason to be currently detached from his work was well revealed in a sensible use of flashback (another thing I usually hate, btw), without being thrown into the reader's face, the resolution of this issue came out of nowhere. it felt weak and didn't add much to the romance, to the point I wished Jake's love interest was the straight old friend and teammate he'd broken ties with, because THAT would've definitely brought more yearning to the table. especially considering that the "lost friendship/unrequired love from childhood" plot line with his actual love interest wasn't convincing: maybe another flashback here would've been useful, because one summer crushing on your big brother's teammate shouldn't make you love him, not when he barely thinks about that time (now that I think about it, there were 4 old friends of Jake showing up in this book). Nico's coming out was also rushed and his family dynamic could've been better presented given its importance to his mental state.
moreover, I missed a team bond (the fact that Jake spent most of his career in San Francisco before being traded against his will, but the author didn't bother with goodbyes, like, at all?). the ending, with the change in Jake's perception of winning, definitely requires that. besides, exciting games* and meaningful interaction with the team are the first two things after forced/forbidden proximity I expect from a sport romance. however, I'm always grateful when there's no miscommunication in the story, and the title of this one has a cool reason behind it, so 3 stars it is.
* well, perhaps for people who actually know how baseball works they were exciting.
not the "let's pretend it never happened" dialogue after a whole night of flirting (and after hours of me waiting for the actual romance to start). i also wanna add that it isn't realistic at all two very distant work colleagues who talked only once two years ago in a professional meeting exchanging messages as if they've been bickering since then or as if their first meeting happened the week before (see how i didn't complain about the rivals-to-lovers not having any real rivalry? im learning, contemporary romance authors, im learning). i was willing to ignore all that before the denial between two consenting adults took place, and because i picked this up mainly for its meta quality/book world setting (same reason why i've read Beach Read, and that book let me down in both departments); but if the mc's kissed like that already and agreed to pretend it never happened right after, that means the family drama will take even more space to prolong the story and their stay in the dead small town, which, even with all its meta irony, is NOT the book world setting i was hoping for. a shame, considering how much i liked and related to the prologue.
era pra ser 4 estrelas, no mínimo 3, mas cá estamos. assim como Kiss Quotient, o começo deste livro tem todo o gás necessário, não só pela dinâmica entre os protagonistas mas também pelo lugar em que eles se encontram na vida: um empresário vietnamita e motoqueiro tatuado recém curado de câncer de testículo conhece, via app de namoro, uma violinista de família chinesa que, no meio do maior bloqueio artístico da sua vida, a fama acidental na internet minguando, prestes a receber um diagnóstico de autismo, se vê em um relacionamento aberto por não saber dizer não (nem para o namorado nem para ninguém), mas ainda disposta a transar com um estranho por vingança. tudo favorecendo um romance com plot e me dando esperanças de um fake dating. mas o fake dating nunca vem. os protagonistas ficam juntos rápido demais e o romance vira um filme de terror, é substituído por um Get Out no espectro autista, quando há duas páginas atrás a família controladora da protagonista (assim como o evento da sua fama repentina) era mais um fantasma do que pessoas reais na vida dela (aka personagens secundários). mas de repente está todo mundo lá, prontos para soltar uma bomba no eixo da narrativa e iniciar uma dupla tortura com a pobi da Ana e o leitor, enquanto Quan é relegado ao papel de muleta. se por um lado o sofrimento descrito não é inverossímil, por outro não era o que eu estava procurando nem algo possível de ser previsto lendo os outros volumes da trilogia (a qual so acompanho pelas reps autista e asiática). tudo isso é piorado pela escrita didática, que parece ser a marca registrada de romances contemporâneos e dá a Heart Principle um tom de depoimento. a nota da autora no final, explicando o quão pessoal a jornada da personagem é para ela, meio que justifica isso, mas não torna a narração satisfatória nem a impede de escorregar no telling-not-showing. na verdade, só confunde ainda mais a classificação da história, que não sabe se é um memoir ou um trabalho de ficção e não dá nenhum aviso desse desvio para o leitor, porque não é como se essa capa gritasse "tortura psicológica em ambiente familiar"... enfim, este livro deve ser o maior erro de marketing do ano: quem está na expectativa vai se decepcionar, quem procura por um romance vai se assustar e quem não receber essa "reviravolta" positivamente vai dar 3 estrelas pela tentativa sem saber ao certo se deveria.
even though this is a contemporary romance, i found myself pretty excited to read it, as the premise is right up my alley: a grumpy boss/sunny PA romance where the boss is a creator of a famous m/m-coded tv show called Leeches and his assistant is a fanfic writer widely known in the Leeches' fandom. add to this mix a small age gap and you have a contemporary romance that's actually good... or maybe not. nothing about the development is clicking for me: not Lewis' manchild attitude, not the british setting, not the boring work travel. nothing besides the story-about-a-story premise. on top of that, the author throws a time jump in their relationship right away. it's a weird case of telling-not-showing. i keep thinking if this book were a fanfic of my favorite ship in bts i would like it better, bc only repeating how hot and brilliant a person is doesn't do much for me. and there's this mystery, about why Lewis is allergic to relationships and disrespectfully honest, that i bet once revealed won't manage to make me feel exactly sympathetic towards him. don't get me wrong, i love a damaged, internally vulnerable, emotionally constipated hero, but The Hating Game traumatized me and now i can't trust romance authors to do the bare minimum, which is: to give their characters plausible reasons to be the way they are.
o começo é muito satisfatório: zero enrolação e ótima construção de cena. aí depois fica repetitivo e surgem aqueles conflitos exagerados e convenientes de romance contemporâneo que transformam personagens secundários em marionetes e me jogam de volta pra vida real, mas nada que deixe o livro intragável (porém a smut perde total a graça na medida em que o romance enfraquece, o que não demora). não posso reclamar do insta love porque se eu fosse bonita, rica, produtiva e genial e encontrasse numa lista de catálogo masculino alguém que se encaixasse perfeitamente em minhas preferências e se encantasse até com minhas excentricidades tb me apaixonaria fácil ¯\_(ツ)_/¯ além disso, a troca de papéis de gênero no quesito renda e profissão é bem feita e bem-vinda, ainda que puxada pro wish fulfillment. no geral, este livro é bem melhor que bride test, primeiro que li da trilogia, a qual so comecei mesmo pela rep autista e asiática (inclusive demorei pra perceber que a protagonista é branca oO).