hvogado's review against another edition

Go to review page

4.0

Depois de ter lido alguns livros da colecção Harvad review sobre Atenção Plena, Resiliência ou outros sobre desenvolvimento pessoal nas empresas, pego neste livro e tenho o outro ponto de vista.
A vida é feita de equilíbrio entre mau e bom, o eu e o outros, feliz ou infeliz.
Neste livro é abordado o tema da felicidade como um produto a ser consumido toda a vida e a melhor forma de atravessar todas as adversidades. Um foco maior nas empresas, cujo pensamento neoliberal aponta para nos tornarmos uma marca, um produto de trabalho a vender, sempre em constante crescimento e aprendizagem.

O livro não está contra a felicidade, mas no aproveitamento que dela fazem como remédio para tudo. Ser feliz constantemente. Ser produtivo na empresa, mesmo que as condições não sejam as melhores.
Numa época em que o individualismo reina, virarmo-nos para nós mesmos é a melhor coisa que o capitalismo quer. Sem o colectivo, é mais fácil manipular o indivíduo.
Pena que o livro não aborde as relações entre parceiros e amigos ou pais e filhos, poderia ser também interessante ver a abordagem.
Alguns capítulos são um pouco maçudos com todos os detalhes de estudos, publicações e investigação mas é aí que o livro se mostra credível no resultado que apresenta.

Os psicólogos positivos, os economistas da felicidade, gurus e coaches de desenvolvimento pessoal fomentam uma forma de ver a vida que parece ser a ideal, mas se nós queremos crescer por nós mesmos porque há necessidade de estar constantemente a consultar os especialistas? Também me levanta questões. A felicidade acaba por ser um produto que não se vende apenas uma vez e ficamos bem para o resto da visa, mas um produto que tem de estar sempre a ser vendido.
De facto vemos que as prateleiras da auto-ajuda têm crescido muito nos últimos anos.

Em 1974, o filósofo anarquista Robert Nozick, de Harvard, pediu aos seus leitores que imaginassem estarem presos a uma máquina que nos proporciona todas as experiências aprazíveis, estimulando o cérebro para acreditar estar a viver a vida que desejamos. Se pudessem escolher, escolheriam a máquina do prazer ou a vida real?

Recomendo a leitura deste livro e também algumas obras de desenvolvimento pessoal. Temos de conhecer os 2 lados da questão. Boas leituras!

white_flame69's review against another edition

Go to review page

challenging informative inspiring slow-paced

4.0

romcm's review against another edition

Go to review page

5.0

I wish I’d read this years ago. An antidote to all that individualist crap and the idea that a “better you” exists out there in the future. There are multiple possible lives, each surrounded by a network of community. Unhappiness keeps us fighting for better conditions.

niniane's review against another edition

Go to review page

5.0

Describes how the positive psychology movement has helped the psychology industry make a lot more money (because suddenly everyone is a customer, not just unhappy people who seek a therapist).

The focus on changing one's perspective (gratitude journal, mindfulness, meditation, focusing on the silver lining) is also beneficial for companies. The doctrine produces workers who are compliant and grateful even under bad treatment.

The science is actually not proven, but psychologists try to make it sound rigorous. They extrapolate from small studies and add linear algebra, while there remain lots of methodology problems. People who self-report happiness have a lot of variance in their answers.

Social change (feminist movement, civil rights) start from frustration, anger, resentment. Forcing people to perform gratitude removes the fuel for social change.

It puts the onus on people to be happy despite poverty and bad conditions. Governments can ignore illness, inequality and just focus on making everyone act grateful and happy.

sweeney's review against another edition

Go to review page

informative reflective medium-paced

3.25

aranmn's review against another edition

Go to review page

3.0

3,5 estrellas.

ambar's review against another edition

Go to review page

informative reflective medium-paced

3.75

caelenath's review against another edition

Go to review page

informative slow-paced

2.0

helenx's review

Go to review page

En un mundo donde cada persona es considerada la única responsable de su sufrimiento hay poco espacio para la peidad, la compasión y la solidaridad.


Este libro es un necesario análisis crítico a toda la charlatanería de los expertos en felicidad, psicólogos positivos, economistas de la felicidad y científicos de la felicidad que crean escriben libros de autoayuda, y hacen cursos y hasta apps para enseñar a pensar en positivo y ser feliz. Edgar Cabanas y Eva Illouz cuestionan la visión reduccionista de la felicidad y la obsesión por la superación personal que nos avasalla desde hace unos años.

Emociones como la envidia, la humillación, el miedo o la cólera son tan favorables o desfavorables como el amor o la compasión para la formación de la personalidad y la cohesión social. Mientras que los psicólogos positivos insisten en que la frustración, la tristeza o el odio son síntomas de una formación defectuosa de la psique y perjudiciales para las relaciones sociales, muchas de estas emociones catalizan dinámicas sociales cruciales de cohesión grupal y de movilización colectiva.

lunanschko's review against another edition

Go to review page

informative reflective medium-paced

5.0