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A review by fmoreno
Mentiras Cruéis by Eduardo Fernandes, Nora Roberts
3.0
Acabei.
Gostei, como gosto de qualquer livro da NR. Não está nos meus favoritos, mas gostei bastante de vários pormenores que achei interessantes. Houve outros aspectos que não me surpreenderem, à falta de melhor palavra.
Foi um livro que me pôs a pensar sobre as injustiças da vida.
Começando pelas partes que não achei tanta piada... - foi uma história bastante previsível. Todas aquelas relações familiares, filhas de este fulano e do outro, consegui deduzir tudo. Toda e qualquer atitude da Eve estava cheia de significados ocultos e eu só poderia imaginar que isso implicava que havia qualquer coisa a mais sobre o livro e a própria autora que o iria escrever. Não me surpreendeu então quando a revelação, já quase no fim, apareceu.
Obviamente, também foi previsível o facto deassassino não ser nenhum daqueles que a Nora perdeu muito tempo a falar sobre a vida deles : Kincade, Gloria, Lyle... . Portanto, não fiquei surpreendida com estas reviravoltas, se calhar já é da familiaridade que se tem com os livros dela.
Porque obedecem todos ao mesmo esquema de escrita.
Contudo, a NR ainda me deu ali as voltas à cabeça com o assassino. Isto porque houveram pormenores que ao longo do livro, iam ficando mais esquecidos. Embora não conseguisse acertar, não me surpreendeu. Acho que a escolha da personagem foi, mesmo assim, inteligente. Gostava bastante do assassino até, mas claro que a partir de um certo momento, comecei também a ter as minhas próprias dúvidas e praticamente quando estava a ler a identidade, estava a pensar na pessoa.
Já sobre a parte mais romântica do livro, gostei, claro. E apesar de gostar sempre de ver um romance com pessoas de outra geração - sem ser a mulher 28 anos e o homem lá pelos 30 - uma geração mais velha, normalmente é sempre muito bem descrita pela NR. No entanto, não gostei deste casal - Eve e Victor.
Claro que não haveria mesmo possibilidade de eles ficarem juntos, porque senão a história não faria nenhum sentido. Mas o Victor era tão fraco e vulnerável, em vez de guiar a vida; deixava a vida guiá-lo a ele.
E apesar de saber que as mulheres fortes também têm momentos de vulnerabilidade, odiei que a Eve se tornasse tão fraca aos olhos do assunto do Victor. Ele tinha todo o direito de saber o que o esperava.
Raramente, estes livros individuais da NR me fazem lembrar uma situação que pudesse acontecer na realidade que nós conhecemos. É sempre o herói ou a grande heroína corajosa que descobre o malvado. Gostei bastante do pormenor deste livro ter um julgamento e da Julia ter sido considerada a principal suspeita, porque isso sim , é algo muito susceptível de acontecer todos os dias na nossa realidade.
Gostei, como gosto de qualquer livro da NR. Não está nos meus favoritos, mas gostei bastante de vários pormenores que achei interessantes. Houve outros aspectos que não me surpreenderem, à falta de melhor palavra.
Foi um livro que me pôs a pensar sobre as injustiças da vida.
Começando pelas partes que não achei tanta piada... - foi uma história bastante previsível. Todas aquelas relações familiares, filhas de este fulano e do outro, consegui deduzir tudo. Toda e qualquer atitude da Eve estava cheia de significados ocultos e eu só poderia imaginar que isso implicava que havia qualquer coisa a mais sobre o livro e a própria autora que o iria escrever. Não me surpreendeu então quando a revelação, já quase no fim, apareceu.
Obviamente, também foi previsível o facto de
Porque obedecem todos ao mesmo esquema de escrita.
Contudo, a NR ainda me deu ali as voltas à cabeça com o assassino. Isto porque houveram pormenores que ao longo do livro, iam ficando mais esquecidos. Embora não conseguisse acertar, não me surpreendeu. Acho que a escolha da personagem foi, mesmo assim, inteligente. Gostava bastante do assassino até, mas claro que a partir de um certo momento, comecei também a ter as minhas próprias dúvidas e praticamente quando estava a ler a identidade, estava a pensar na pessoa.
Já sobre a parte mais romântica do livro, gostei, claro. E apesar de gostar sempre de ver um romance com pessoas de outra geração - sem ser a mulher 28 anos e o homem lá pelos 30 - uma geração mais velha, normalmente é sempre muito bem descrita pela NR. No entanto, não gostei deste casal - Eve e Victor.
Claro que não haveria mesmo possibilidade de eles ficarem juntos, porque senão a história não faria nenhum sentido. Mas o Victor era tão fraco e vulnerável, em vez de guiar a vida; deixava a vida guiá-lo a ele.
E apesar de saber que as mulheres fortes também têm momentos de vulnerabilidade, odiei que a Eve se tornasse tão fraca aos olhos do assunto do Victor. Ele tinha todo o direito de saber o que o esperava.
Raramente, estes livros individuais da NR me fazem lembrar uma situação que pudesse acontecer na realidade que nós conhecemos. É sempre o herói ou a grande heroína corajosa que descobre o malvado. Gostei bastante do pormenor deste livro ter um julgamento e da Julia ter sido considerada a principal suspeita, porque isso sim , é algo muito susceptível de acontecer todos os dias na nossa realidade.