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A review by marcio
Fama: Um Romance em Nove Histórias by Daniel Kehlmann
4.0
3,5/5
A partir de um número de celular já em uso, atribuido a um novo usuário, inicia-se uma série de situações em que um ator alemão famoso começa a ver o seu mundo se transformar de uma hora para outra.
"Vozes" é apenas a primeira de um série de nove histórias que compõem esse romance/livro. De certa forma, encontram-se interligadas, sendo que o autor Daniel Kehlmann usa e abusa das metanarrativas para alcançar o seu intento. Algumas histórias funcionam muito bem, mas outras ficam a meio caminho. Em sua maioria, tratam dos reflexos da fama na vida das pessoas, nomeadamente dos autores de livros.
Ao usar as metanarrativas, Kehlmann parece-me também fazer uma crítica ácida à contemporaneidade (para não dizer, pós-modernidade), à dita sociedade do consumo e do espetáculo, na qual pessoas se tornam objetos de culto.
Os contos de que mais gostei foram "Rosalie viaja para morrer" e "Oriente". Se a primeira é habitada por uma personagem que tenta influenciar sua própria história, a segunda é labiríntica, quase kafkaniana.
Dentre as que mais gostei, a que
A partir de um número de celular já em uso, atribuido a um novo usuário, inicia-se uma série de situações em que um ator alemão famoso começa a ver o seu mundo se transformar de uma hora para outra.
"Vozes" é apenas a primeira de um série de nove histórias que compõem esse romance/livro. De certa forma, encontram-se interligadas, sendo que o autor Daniel Kehlmann usa e abusa das metanarrativas para alcançar o seu intento. Algumas histórias funcionam muito bem, mas outras ficam a meio caminho. Em sua maioria, tratam dos reflexos da fama na vida das pessoas, nomeadamente dos autores de livros.
Ao usar as metanarrativas, Kehlmann parece-me também fazer uma crítica ácida à contemporaneidade (para não dizer, pós-modernidade), à dita sociedade do consumo e do espetáculo, na qual pessoas se tornam objetos de culto.
Os contos de que mais gostei foram "Rosalie viaja para morrer" e "Oriente". Se a primeira é habitada por uma personagem que tenta influenciar sua própria história, a segunda é labiríntica, quase kafkaniana.
Dentre as que mais gostei, a que